Considere 1 Coríntios 10:13-14: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. Portanto, meus amados, fugi da idolatria.” Note que este trecho contém uma promessa e uma condição. A promessa é que não seremos tentados além das nossas forças para resistir. A exigência é que fujamos da idolatria. Se nos entregarmos ao pecado, não há remédio.
A idolatria é a colocação de qualquer coisa entre Deus e nós. Pode ser algum objeto material, como acontece quando pessoas usam estátuas ou imagens para tentar visualizar Deus. Tais objetos acabam assumindo um signficado místico, e fazem exatamento o oposto do seu propósito original.
Semelhantemente, existem objetos e desejos que freqüentemente não reconhecemos como ídolos. Cada um deles se torna mais importante do que o próprio Deus. Sacrificamos a vontade de Deus em nossas vidas para obter essas outras coisas. É uma forma de idolatria igual ao erro de se ajoelhar diante de um bezerro de ouro.
Qual a solução? A palavra de Deus nos dá as respostas em muitas passagens. Por exemplo, Gálatas 5:19-23 mostra que a resposta é de substituir os ídolos em nossas vidas com o fruto do Espírito de Deus. Para isso, temos de cultivar um amor para com Deus que reconhece a necessidade de nos alimentar diariamente da verdade de Deus. “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos” (1 João 5:3). Esses mandamentos, que vieram pela revelação do Espírito Santo, devem guiar todos os aspectos das nossas vidas.
– por David B. Brown
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