Texto Básico: João 6:24-36
João 6:35: “Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.”
1. Introdução
Hoje refletiremos sobre nossa tarefa missionária, no capitulo 06 do evangelho de João. No verso 35 deste capitulo, Jesus declara: “Eu sou o pão da vida.” Nesta declaração Jesus procurou conduzir o povo a uma compreensão mais profunda da verdade. E aqui, Ele coloca-se como o pão enviado por Deus para saciar a fome espiritual existente dentro do coração humano, que é caracterizada pelo vazio de Deus.
Ao declarar ser o pão da vida, Jesus estabelece uma comparação com o Maná que desceu do céu para alimentar o povo que estava no deserto, nos dias de Moisés. O maná do deserto, era temporário e só alimentava o corpo, mas o “pão da vida” veio de Deus para alimentar o espírito do homem. O maná do deserto atendia a necessidades físicas, o pão da vida, às espirituais.
Muitos estão em busca das coisas temporárias da vida, mas o pão da vida, veio para nos mostrar que o maior propósito da nossa existência é buscar pelos valores e bens eternos do reino. Vivemos numa época onde muitos vivem para TER, porem a mensagem do pão da vida nos revela que devemos viver em primeiro lugar para SER. Vivemos para SER testemunhas, luz do mundo e sal da terra.
2. “Trabalhai não pela comida que perece” v.27
Nos versos anteriores ao verso 27, uma grande multidão parte para Cafarnaum em busca de Jesus e o encontra do outro lado do mar. Jesus repreende aquelas pessoas por estarem procurando-o apenas por interesses materiais.
Jesus não negava bênçãos materiais, como curas, provisão financeira, etc…, para muitas pessoas necessitadas que encontrava em sua caminhada. Ele curou o cego de Jericó, fez a provisão milagrosa de alimento para mais de cinco mil pessoas que estavam carentes, ressuscitou mortos, e operou inúmeros outros milagres.
Porem Jesus repreende esta grande multidão em João 6:26-27, porque estes queriam apenas satisfação material. Aqueles que buscam verdadeiramente Deus, querem mais do que as bênçãos materiais: Desejam cultivar um relacionamento vivo com Deus, e descobrem que o seu bem maior é o próprio Deus em suas vidas e o conhecimento da sua palavra.
Verdadeiros crentes são consumidos por uma incessante sede de Deus. É assim que se sente o salmista; ao ver uma corça que suspira ansiosamente pelas águas no salmo 42: “1 Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. 2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?”
3. Nosso grande objetivo missionário: Ensinar a esta geração que a sua maior riqueza é o conhecimento do reino de Deus.
Jesus nos ensina em Mateus 6:33: “…buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” O que temos visto em nossos dias é que muitos tem buscado em primeiro lugar “…todas estas coisas…”, em vez do reino.
Nós somos os mensageiros deste reino, e assim devemos anunciar que o seu Rei breve virá para buscar aqueles que foram salvos pela fé em seu nome. Devemos também anunciar a esta geração, que neste reino há fartura de pão, para alimentar os que tem “…..fome e sede de justiça….” e aqueles que “…são humildes de espírito”.
Devemos dizer ao pecador que este reino é espiritual e que devemos desejá-lo em nossos corações, influenciando nossos desejos, pensamentos e escolhas. Jesus nos ensina: “Venha sobre nós o teu reino, e seja feita a tua vontade…..”. Mt. 6:10.
Quando passarmos a ter como prioridade anunciar este reino, então Deus terá grande prazer em nos abençoar com as demais coisas.
4. No mundo há fome
No mundo de hoje as pessoas são estimuladas pelos apelos ao consumismo. Há muitas pessoas que não se contentam com aquilo que conquistaram, e estão sempre em busca de mais.
E assim, como mensageiros do reino devemos lembrar da importante pergunta que Deus faz a esta geração gananciosa: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma?” Marcos 8:36-37
Encontramos por aí, inúmeras pessoas com contas bancárias prósperas, porem com almas empobrecidas e destruídas pelo pecado. Encontramos pessoas que estão sempre sorrindo, mas que no fundo sentem-se solitárias, perdidas e famintas por alguém que lhes traga esperança. Há muitos que conquistaram tudo que materialmente poderiam desejar, mas estão vazios de Deus e a caminho do inferno.
E nós como Igreja do Senhor, o que podemos fazer por estes? O que você esta fazendo?
5. Na casa de meu Pai há fartura de pão.
Como Filhos de Deus vivemos em condição privilegiada, pois temos a promessa de que dEle recebemos vida abundante. Jesus declarou: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Jo. 10:10.
Esta vida abundante nos tem proporcionado fartura. Somos comparados a árvore que esta plantada junto aos ribeiros das águas: “Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.”Sl 1:3. Quanta fartura! Quanta abundância experimentamos, quando estamos em Cristo!!
Em João 15:5, Ele acrescenta: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. Indiscutivelmente, quem está em Cristo experimenta crescimento, fartura, abundância, etc…
Tanta fartura, bênçãos e privilégios que temos como filhos nos colocam diante de uma grande responsabilidade, pois como Jesus bem frisa, “….àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão. (Lucas 12:48)
Assim meu amado irmão, o fato de termos recebido muito de Deus nos coloca diante desta responsabilidade: Precisamos levar “o Pão do céu…” àqueles que tem fome. E esta é a nossa grande missão!
Pr. Josias Moura
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