O encontro já está sendo considerado a maior conferência da história da ONU
Os 193 países participantes chegaram a um acordo nesta terça-feira sobre o texto final da Rio+20. A expressão “direitos reprodutivos” que constava no texto final foi retirada por pressão do Vaticano, que a relacionava à descriminalização do aborto.
O Vaticano possui status de observador na ONU. A nova redação fala apenas em “saúde reprodutiva”, que faz menção ao direito de acesso a métodos de planejamento familiar. Também foram mantidos os temas sobre igualdade de gêneros, que trata de direitos sexuais femininos, em referência à Declaração de Pequim.
Alguns países, como os EUA, também se manifestaram descontentes com alguns trechos do texto mas não especificaram quais. Apesar disso, aprovaram a redação final.
O chefe de comunicação do evento, Nikhil Chandavarkar, ponderou que apesar de algumas discordâncias, o consenso foi atingido. “Claro que acertar um consenso tem infelicidades em alguns pontos, mas ninguém questiona o consenso ao texto”, disse ele a Reuters.
“Temos um texto 100% acertado pelos 193 países” da ONU, comemorou o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, segundo a Veja. “É uma vitória do multilateralismo. O espírito do Rio continua vivo, vinte anos depois” da Cúpula da Terra de 1992, acrescentou.
O Brasil, país anfitrião, assumiu no sábado a frente das negociações e apresentou nesta terça-feira um projeto de declaração final em uma reunião plenária.
União Europeia e nações africanas mostraram desacordo quanto à questão sobre a criação de uma Agência Mundial do Meio Ambiente para substituir o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Brasil e EUA, porém, fizeram oposição, e os demais países e tiveram que se conformar com o reforço do sistema atual.
ONGs e ecologistas criticaram um texto que, em sua opinião, carece das ações de que o planeta precisa para enfrentar uma demanda de 50% mais alimentos, 45% mais energia e 30% mais água até 2030. Eles repudiaram a redação do texto final e mencionaram o fracasso da reunião, que passou a ser chamada por ativistas de “Rio-20″.
Reunião de cúpula
O texto ainda pode ser modificado durante a reunião de alto nível da conferência, com 100 chefes de estado que tem início nesta quarta-feira (20).
Os líderes mundiais já começam a chegar ao Rio de Janeiro, para participar da cúpula que discute as formas de preservação dos recursos naturais do planeta e a maneira de tirar milhares de pessoas da pobreza.
A cúpula terá duração de três dias e contará com a presença de chefes de estado como o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, do russo Dimitri Medvedev e do indiano Manhohan Singh.
Também o presidente francês François Hollande, o sul-africano Jacob Zuma e o iraniano Mahmud Ahmadinejad, estarão presentes.
Algumas importantes ausências, porém, serão sentidas, como a de Barack Obama, líder da maior economia do planeta, e de Angela Merkel, chanceler da maior economia europeia, conhecida por ser tradicionalmente comprometida com o meio ambiente.
O encontro já está sendo considerado a maior conferência da história da ONU, a quarta do tipo desde 1972.
O Vaticano possui status de observador na ONU. A nova redação fala apenas em “saúde reprodutiva”, que faz menção ao direito de acesso a métodos de planejamento familiar. Também foram mantidos os temas sobre igualdade de gêneros, que trata de direitos sexuais femininos, em referência à Declaração de Pequim.
Alguns países, como os EUA, também se manifestaram descontentes com alguns trechos do texto mas não especificaram quais. Apesar disso, aprovaram a redação final.
O chefe de comunicação do evento, Nikhil Chandavarkar, ponderou que apesar de algumas discordâncias, o consenso foi atingido. “Claro que acertar um consenso tem infelicidades em alguns pontos, mas ninguém questiona o consenso ao texto”, disse ele a Reuters.
“Temos um texto 100% acertado pelos 193 países” da ONU, comemorou o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, segundo a Veja. “É uma vitória do multilateralismo. O espírito do Rio continua vivo, vinte anos depois” da Cúpula da Terra de 1992, acrescentou.
O Brasil, país anfitrião, assumiu no sábado a frente das negociações e apresentou nesta terça-feira um projeto de declaração final em uma reunião plenária.
União Europeia e nações africanas mostraram desacordo quanto à questão sobre a criação de uma Agência Mundial do Meio Ambiente para substituir o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Brasil e EUA, porém, fizeram oposição, e os demais países e tiveram que se conformar com o reforço do sistema atual.
ONGs e ecologistas criticaram um texto que, em sua opinião, carece das ações de que o planeta precisa para enfrentar uma demanda de 50% mais alimentos, 45% mais energia e 30% mais água até 2030. Eles repudiaram a redação do texto final e mencionaram o fracasso da reunião, que passou a ser chamada por ativistas de “Rio-20″.
Reunião de cúpula
O texto ainda pode ser modificado durante a reunião de alto nível da conferência, com 100 chefes de estado que tem início nesta quarta-feira (20).
Os líderes mundiais já começam a chegar ao Rio de Janeiro, para participar da cúpula que discute as formas de preservação dos recursos naturais do planeta e a maneira de tirar milhares de pessoas da pobreza.
A cúpula terá duração de três dias e contará com a presença de chefes de estado como o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, do russo Dimitri Medvedev e do indiano Manhohan Singh.
Também o presidente francês François Hollande, o sul-africano Jacob Zuma e o iraniano Mahmud Ahmadinejad, estarão presentes.
Algumas importantes ausências, porém, serão sentidas, como a de Barack Obama, líder da maior economia do planeta, e de Angela Merkel, chanceler da maior economia europeia, conhecida por ser tradicionalmente comprometida com o meio ambiente.
O encontro já está sendo considerado a maior conferência da história da ONU, a quarta do tipo desde 1972.
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